terça-feira, 11 de abril de 2017

Mais Fotos do Curso de Avaliação Diagnóstica - Abril - 2017

Seguem mais fotos do Curso de Avaliação Diagnóstica, realizado pelo CENAE e GECAE, nos dias 4, 5, 6, e 7 de abril no Campus da Fundação Catarinense de Educação Especial:

Atividade dirigida - Grupo de trabalho

Grupo da Região Oeste e Sul de SC.

Equipe Jaraguá do Sul, Joaçaba e Massaranduba

Equipe Itapema, Capivari de Baixo, Joinville, São João Batista e Ituporanga

Atividade dirigida em grupos

Agradecemos a todos os participantes e podemos afirmar que o saldo final foi muito positivo! Muito aprendizado, trocas, conhecimentos e partilha de histórias. Esperamos ver todos em breve!

Ministrantes do Curso - Juliana Gerente, Karla Ferreira, Patrícia Braz e Ketiline Rocha


Obrigada!

quinta-feira, 6 de abril de 2017

Auditório lotado na FCEE para Capacitação em Avaliação Diagnóstica

      Profissionais de todo o Estado participam da Capacitação em Avaliação Diagnóstica para Instituições de Educação Especial que teve início nesta terça-feira, 04 de abril, no campus da Fundação Catarinense de Educação Especial (FCEE). Voltado para as equipes técnicas de psicologia, fisioterapia, fonoaudiologia e pedagogia, o curso tem como objetivo capacitar os profissionais que realizam avaliações diagnósticas nas APAES de Santa Catarina. 

Auditório da FCEE

Fisioterapeuta Kelly Schmidt

Coordenadora do CENAE Juliana Gerente

Apresentação sobre Triagem - Assistente Social Ketiline Rocha

Psicóloga Patrícia Braz

Assistentes Sociais Ketiline Rocha e Francyelle Cardoso

Assistentes Sociais Ketiline Rocha e Francyelle Cardoso

Fonoaudióloga Kátia Pereira

Pedagoga Karla Ferreira

Pedagogas e Pedagogos em Estudo de Caso em Grupo

          Organizado pela Gerência de Capacitação, Articulação e Extensão (GECAE) da FCEE junto com o CENAE, o curso prossegue até a próxima sexta-feira, dia 7 de abril, totalizando 21 horas de formação. Estão sendo abordados conteúdos como Exposição do protocolo de pré triagem; Estudo das triagens da avaliação diagnóstica e Termo de compromisso; Deficiência Intelectual; Atraso Global no desenvolvimento, Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade; Transtorno do Espectro Autista; Estudo dos protocolos de avaliação por área de atuação e estudos de casos clínicos.

quinta-feira, 29 de setembro de 2016

Como o cérebro aprende foi tema de evento no auditório da FCEE

A Fundação Catarinense de Educação Especial (FCEE) recebeu nos dias 27 e 28 de setembro o seminário de capacitação “Como o Cérebro aprende?”, idealizado pelo CENAE, com o especialista em neurociência e neuropediatria formado pela Santa Casa de São Paulo, Dr Clay Brites, pesquisador do Laboratório de Dificuldades e Distúrbios da Aprendizagem e Transtornos da Atenção. O curso com duração de dois dias inteiros proporcionou a oportunidade de aprendizagem aos profissionais da área técnica da Fundação Catarinense de Educação Especial e profissionais externos das Instituições conveniadas sobre os mecanismos neurocientíficos da aprendizagem na perspectiva Multiprofissional da Avaliação Diagnóstica. 



A capacitação ocorreu no Auditório da FCEE e atraiu profissionais de todo o Estado, que lotaram o local. Organizado pela Gerência de Capacitação, Articulação e Extensão (GECAE) e coordenado pelo Centro de Avaliação e Encaminhamento (CENAE), o curso era voltado para a equipe técnica do CENAE e da FCEE e profissionais externos das áreas de Psicologia, Fisioterapia, Terapia Ocupacional, Fonoaudiologia e Pedagogia de Instituições Especializadas.





Foram abordados assuntos como Neurociência no entendimento do funcionamento do cérebro humano; Evidências científicas no processo de aprendizagem; Desenvolvimento e Aprendizagem; Comportamento e Aprendizagem; Funções do cérebro influenciando a Aprendizagem; Desenvolvimento cerebral; Processamento da informação sensorial; Memória e aprendizagem; Atenção e aprendizagem; Tipos de memória; Lateralização; Aprendizagem e conexões neurais; Neurociências e Aprendizagem; Motivação e Emoção e Neuroplasticidade. 



O ministrande, Dr. Clay Brites, é também docente do curso de Pós-Graduação de Neuropsicologia da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e membro do Departamento de Neurologia da Sociedade Brasileira de Pediatria.

segunda-feira, 27 de junho de 2016

Prazo para Credenciamento - Pensão Estadual

Informamos que o prazo para o Credenciamento das Instituições para concessão do benefício da Pensão Especial Estadual vai até o dia:


22/07/2016 (SEXTA-FEIRA)


Qualquer dúvida ligar nos telefones: 48 3381 1620 / 3381 1696


quinta-feira, 23 de junho de 2016

Respeito é a palavra-chave



Os desafios que aparecem junto com o diagnóstico do autismo

“Recebemos o diagnóstico do autismo do Marcelo, meu filho caçula, quando ele tinha 1 ano e 5 meses. Percebemos que havia algo de errado ainda no primeiro ano de vida. Ele parecia surdo, não aprendeu as primeiras palavras e não começou a fazer algumas gracinhas que todo bebê faz”, lembra Roberta Gonçalves Vasconcelos.
Assim que veio a confirmação, a família virou o grande apoio. Roberta conta que, junto com o medo do futuro – mais o medo da rotina nova, o medo de não dar conta de tudo e a difícil tarefa de se desfazer de um monte de planos –, surgiu muita ajuda dos avós, que entraram com tudo na nova rotina de terapias do Marcelo, hoje com 5 anos.
Paralelo a isso, a mãe encontrou também ajuda e informação em blogs maternos, que são ótimos para unir mães que estão na mesma situação e a criar importantes amizades.
“Precisamos aprender a estimular nossos filhos e aprender outras formas de ensiná-los tudo aquilo que, para outras crianças, é fácil ou automático. Precisamos ler muito e nos manter sempre informadas sobre tratamentos, pesquisas científicas etc. Tudo tende a ser mais difícil. Fora isso, precisamos lutar por tudo”, aponta.
Isso significa lutar por sistema público de saúde que forneça terapias, por inclusão escolar de qualidade, para encontrar terapeutas especializados, contra o preconceito de outras pessoas, contra olhares estranhos. “Tudo é mais difícil e requer mais energia de pais e mães. É uma luta atrás da outra”, diz Roberta.
A quem está sabendo do cenário agora, ela aconselha a viver esse luto e a chorar, mas tentar se manter “funcionando”. Segundo ela, para sentir que as coisas estão fluindo, é preciso procurar as terapias e começá-las o quanto antes.
Além disso, não esconder o diagnóstico de ninguém também é importante. Afinal, o desafio é para todos que estão ao redor: família, amigos e escola.
“Para quem já tem o diagnóstico, diria para manter em mente a palavra ‘respeito’ em todas as decisões. Esse tratamento é respeitoso com meu filho? Essa escola parece respeitosa com ele? As diferenças e necessidades dele estão sendo respeitadas? Os terapeutas e os professores estão respeitando-o como indivíduo? Eu estou me respeitando como mãe e como mulher?”, aconselha.
E completa: “Por último, aconselharia a fazer as pazes com o futuro, assim que o coração permitir. É um renascimento. Com o diagnóstico, nasce uma nova mãe. Essa nova mãe é uma pessoa incrível. Quanto antes percebermos a nossa força e as nossas novas qualidades, melhor para eles e para nós”.

Fonte: Disney Babble

terça-feira, 21 de junho de 2016

Primeiros anos de vida formam arquitetura do cérebro



RIO - A ideia de que a creche é apenas um lugar para deixar crianças enquanto os pais trabalham precisa ser combatida. Segundo Cesar Callegari, membro do Conselho Nacional de Educação e presidente do Instituto Brasileiro de Sociologia Aplicada, os serviços dedicados a crianças de 0 a 3 anos no país estão sendo expandidos, mas sem a devida qualidade. O sociólogo e diretor da faculdade Sesi de Educação se diz preocupado com a postura de municípios que, para atender à pressão jurídica e social, muitas vezes acabam firmando convênios com creches que desempenham um trabalho ruim. Callegari estará no Rio no dia 30 deste mês para participar do “Educação 360-Educação Infantil”, evento que tem realização dos jornais O GLOBO e “Extra” em parceria com a Fundação Maria Cecilia Souto Vidigal, o Banco Mundial, o BID e a Fundação Lemann. O encontro, que reunirá especialistas brasileiros e internacionais, tem o apoio da TV Globo, do Canal Futura, da Revista “Crescer” e da Unicef.


O Brasil dá atenção necessária à educação infantil?
Se a gente considerar a educação infantil como um todo, a pré-escola em grande parte do Brasil é uma etapa mais bem resolvida. Na creche vejo um problema sério, tanto no serviço público quanto privado, porque ainda arrasta uma ideia de que é apenas um local para cuidar da criança, sem objetivos educacionais claros. Isso acaba desvalorizando profissionais e reduzindo as condições de ensino. As famílias reivindicam pouco porque acham que creche é um lugar de guarda de crianças enquanto os pais trabalham. Essa herança de quando a creche era meramente assistencial macula boa parte do que se faz na educação infantil de 0 a 3 anos. Precisamos organizar de maneira clara os procedimentos curriculares na creche. Não é porque a criança não sabe falar nem escrever que não deve haver currículo.

Que impactos essa concepção da creche apenas como “lugar de cuidar da criança” pode trazer para etapas posteriores da escolarização, como a alfabetização?
Nessa fase dos primeiros anos de vida se forma a arquitetura do cérebro, e, portanto, todas as condições de seu desenvolvimento posterior. Por isso, as deficiências educacionais podem comprometer muito mais que a alfabetização. Para ter uma má educação, com crianças em instituições onde não há profissionais preparados e propostas definidas, onde fiquem expostas a descuido e violência, é preferível não ter. É melhor a criança estar em casa do que estar em uma creche onde não há nenhuma intencionalidade no ensino. Temos que garantir que haja de fato expansão da oferta de vagas e a qualificação da educação oferecida.

A expansão tem acontecido sem atenção à qualidade?
Vemos hoje uma preocupação muito grande com a quantidade. O Judiciário tem sido incisivo em forçar a matrícula mesmo quando não há qualidade, mas as crianças não podem ficar amontoadas em uma creche só porque os pais têm que trabalhar. Muitas creches são conveniadas, e aí mora o problema: em várias delas, o padrão de qualidade dos profissionais e das instalações são muito precários. No afã de atender à demanda, com pressão política e social, muitas prefeituras fazem convênios com instituições sem nenhum padrão de qualidade. Temos que garantir que o aumento quantitativo esteja relacionado à qualificação.

Como é possível potencializar os recursos da educação? O ensino infantil deve ser prioritário?
Em educação não podemos fazer escolha de Sofia, porque todas etapas são igualmente importantes, e, sobretudo nos momentos de crise, temos que ter visão de Estado. Qualquer descontinuidade que leve à precarização de atendimento o país carregará para sempre. A sociedade e o Estado devem fazer as escolhas certas e isso quer dizer jamais precarizar a educação. Num momento como esse tenho muitas preocupações sobre o que vem se cogitando sobre a desvinculação de recursos para educação, porque temos recursos mínimos garantidos pela Constituição, e há propostas para que esses percentuais sejam reduzidos ou desapareçam. É um retrocesso gravíssimo que precisamos combater a todo custo.

Isso pode representar um risco maior para a educação infantil?
Se descolarmos a leitura dos dados da realidade da educação infantil vamos ver que algumas coisas precisam ser aprofundadas. No caso de creches, são exatamente os mais pobres que estão fora. Temos que dar prioridade a esse público. Todos têm direito, mas alguns têm necessidade muito maior que outros.

É difícil estabelecer uma agenda para a educação infantil? É complicado conseguir o engajamento dos municípios?
Há municípios grandes, como São Paulo, que têm hoje uma política bastante avançada, com indicadores bem definidos que permitem a avaliação de todo o trabalho realizado. Mas há também municípios que abrem vagas sem controle. Vejo que a definição da Base Nacional Comum pode fazer com que os órgãos de controle tenham critérios mais fortes para cobrar e garantir uma boa qualidade a partir de fiscalização efetiva. A educação infantil acontece nas redes municipais, mas prepará-la não pode ficar só nas mãos dos municípios. Eles devem receber todo apoio dos estados e da União.

Como o Conselho Nacional de Educação pretende contribuir com a Base Nacional Comum no que diz respeito à educação infantil?
Há posições coletivas que já foram fixadas desde 2009 com as diretrizes nacionais da educação infantil, elas são a espinha dorsal das diretrizes da Base Nacional Comum para a educação infantil. A segunda versão da base avançou bastante no sentido de diferenciar as etapas de aprendizagem e no que deve ser estimulado e planejado por parte das escolas em cada faixa etária — bebês, crianças bem pequenas e crianças pequenas. Os pontos mais importantes são as descrições daqueles direitos que existem em relação a essas faixas etárias: seguir regras nas brincadeiras e jogos, aprender a lidar com sucesso e frustração. Pela primeira vez, e aprofundando muito mais o que está nas diretrizes, estamos conseguindo enunciar quais os direitos de aprendizagem do desenvolvimento da criança.

Nesse momento, o quão avançados estamos na promoção de uma agenda de qualidade na educação infantil?
Do ponto de vista de metas quantitativas, de número de vagas, estamos no meio do caminho para mais. Temos uma definição constitucional, que define obrigatoriedade de 100% das crianças matriculadas na pré-escola, além de deveres do Estado, da sociedade e da família. A criança tem que estar na escola. Essa legislação é nova, vamos ver o que acontece. No caso da creche, eu acho que o problema é maior, quanto ao acesso e também à qualidade. Eu daria para a pré-escola nota 8 e no caso da creche estaríamos entre 3 e 4. O cenário tem melhorado, a própria inserção da creche nos sistemas de financiamento como o Fundeb tem impulsionado a abertura de vagas. A crescente judicialização que está acontecendo na área, que vem impondo a matrícula de crianças de 0 a 3 anos, também contribui.

Leia mais sobre esse assunto em O Globo

segunda-feira, 20 de junho de 2016

ALUNAS CRIAM APLICATIVO PARA CRIANÇAS COM TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA

Um grupo de alunas da Escola Municipal de Ensino Fundamental (EMEF) Prof. Olyntho Voltarelli Filho, de São Caetano do Sul, se tornou motivo de orgulho para toda a comunidade escolar da cidade. Karine Varjão dos Santos, Bárbara Oliveira da Rocha, Giovanna da Cruz Sales e Maria Eduarda Lôbo Cavalcanti criaram um aplicativo de celular que conquistou o primeiro lugar na etapa paulista do torneio internacional Technovation, que tem o objetivo de ampliar o número de meninas participando do mundo da programação digital.



O desafio voluntário proposto para as jovens alunas do 9º ano foi a criação de um aplicativo que contribuísse com a sociedade. Karine, Bárbara, Giovanna e Maria Eduarda formaram a equipe Innovation Angels e desenvolveram o MQMM - Meu Querido Mundo Mágico, com jogos para crianças com Transtornos do Espectro Autista (TEA). A ideia central do programa é auxiliar na aprendizagem deste público especial e também conscientizar as pessoas contra o preconceito.

O aplicativo, que já está disponível para download gratuito no Google Play (https://goo.gl/ZmqYS0), foi um dos destaques da Technovation e disputou a etapa da América Latina da competição. No mês de julho as estudantes e professoras envolvidos no projeto participarão de um encontro na sede paulista da Microsoft, empresa que será mentora no aperfeiçoamento do programa desenvolvido em São Caetano.

E, apesar de jovens, a participação com sucesso no torneio Technovation já faz com que algumas das integrantes da equipe Innovation Angels façam planos para um futuro na concorrida área de programação. “Quanto mais cedo a gente começar, melhor. Assim ganhamos mais experiência”, concluiu Giovanna da Cruz Sales.